Zona Joven nº114/2010 [Perú] – Tokio Hotel: Sonho Realizado

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A estrada que levou os fãs dos Tokio Hotel até ao seu concerto em Lima foi longa, longa e cansativa. Mas quando as coisas são assim, são muito mais divertidas. E foi isso que as nove mil pessoas que assistiram ao concerto fizeram: divertiram-se e aproveitaram até o seu coração quase explodir de tanta alegria. Havia aqueles que tinham ido até ao aeroporto no dia anterior, outros que acamparam no exterior do recinto antes do concerto, todos eles já estavam no interior do recinto por volta das nove da noite, olhando para a cortina branca que iria cair para dar lugar à primeira música do concerto (Noise) e à loucura dos fãs.

“Make some noise…“, cantou Bill Kaulitz na companhia da sua banda, quando de repente se dá o primeiro desmaio da noite, vítimas do poderoso charme dos quatro alemães, ou simplesmente vítimas da fraqueza por terem passado horas em longas filas e longas esperas. Fosse como fosse a energia da multidão estava a mil no início do concerto e não baixou desde aí. Human Connect To Human, Breakaway e Pain Of Love originaram a comoção entre os fãs que não paravam de gritar e deixavam cair muitas lágrimas de emoção.

Bill Kaulitz também parecia emocionado, enfeitado com os seus fatos futuristas, ligados a baterias que o faziam brilhar, tal como ele nos havia dito em entrevista há umas semanas atrás, antes da sua chegada a Lima. Já Tom, usou sempre a mesma roupa que víamos no DVD e levou os seus fãs à loucura com a sua forma de tocar guitarra e cada uma das provocativas expressões faciais que o mais velho dos Kaulitz lhes dava.

Georg Listing, com o seu longo cabelo e Gustav Schäfer com um estilo mais casual na bateria, provaram que também têm os seus admiradores que não pararam de gritar por eles e tirar fotografias. Durante o concerto, os fãs foram à loucura com as músicas mais populares como, Automatic, World Behind My Wall e Darkside Of The Sun e não hesitaram em conseguir as melhores fotografias e vídeos do concerto.

No que diz respeito ao aspecto estético, o quarteto europeu apresentou um palco futurista, onde não podemos esquecer os ecrãs gigantes, as plataformas hidráulicas, pontes e a tão esperada mota. Não esperávamos que houvesse uma passadeira, mas havia; apesar da banda a ter usado apenas umas três ou quatro vezes. E foi melhor assim, porque com tanta emoção por parte dos fãs, poderia ter acontecido algum acidente.

No final a banda saiu satisfeita, como Bill disse em várias ocasiões, e apenas o tempo irá dizer se no futuro regressarão. A única certeza é a de que, aqui terão sempre gente à sua espera.
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